domingo, 8 de maio de 2022

Reconhecimento fotográfico e absolvição

 

Estudo da Defensoria Pública do Rio de Janeiro mostra como o procedimento de reconhecimento de suspeitos com base em fotografias é propenso a falhas à promoção de graves erros judiciais. A prática é realizada de forma reiterada em muitas agências de segurança pública, apesar de não haver previsão legal. É criticada por instituições e entidades ligadas à defesa de direitos humanos. Constatou-se a reclusão de numerosas pessoas com um conjunto probatório muito frágil, sendo essa modalidade de reconhecimento a principal motivação. Até a declaração de absolvição, a média de tempo de reclusão foi de um ano e dois meses. A maioria dos réus presos com base nessa prática é composta por homens negros. 

Acesse a reportagem da Folha de São Paulo, clicando na imagem.

Tiago Gomes - preso e depois absolvido pois sua foto acabou em um banco de suspeitos. Imagem de Tércio Teixeira, da Folha Press. Fonte: Folha de São Paulo.